domingo, 18 de outubro de 2009
Temos atravessado um período conturbado em que a intolerância, o medo e a inveja têm causado tanto sofrimento ao Homem que se torna necessário repensar os motivos que levam o ser humano a trilhar os caminhos que nutrem o seu próprio sofrimento e o do próximo.
Na era de Peixes, vivemos um período em que o coletivismo preponderou, com o indivíduo ficando em segundo plano; ele estava sob o jugo de uma força maior. Essa atitude serviu como uma grande alavanca para proporcionar à humanidade uma ponte que realizasse a reconexão de suas necessidades interiores com as forças divinas.
Nesse sentido, essa visão nos serviu bem nos últimos dois mil anos. Contudo, essa era se desgastou, e o coletivismo tornou-se a via através da qual a intolerância religiosa faz mais vítimas, pois cada um dos grupos cedeu a sua individualidade em prol das guerras que seus líderes travam em nome da “verdade” e de “Deus”.
A visão coletivista teve o seu auge com os pensamentos materialistas e políticos da década de 60, no século XX. O indivíduo, como ser único e possuidor da sua própria liberdade, era visto de forma pejorativa e negativa. Entretanto, na nova era, essa visão está sofrendo uma grande transformação e um revés interessante. O indivíduo voltou ao centro da discussão, e as verdades coletivas, assim como todas as suas grandes instituições, foram colocadas em xeque.
A nova transformação nos paradigmas espirituais implica, necessariamente, numa revisão do individualismo como uma porta para a criação de uma nova era. Essa revisão passa pela percepção da natureza divina interior de cada ser vivo em nosso planeta.
Na era de Aquário, o indivíduo irá se tornar o centro das buscas espirituais. A percepção dos seus infinitos potenciais interiores será a chave para se vencer a intolerância, em seus mais variados níveis. Perceberemos que não precisamos atacar tampouco roubar o que existe no “outro”. Afinal, tudo o que vemos do lado de “lá” também está dentro de nós.
Ao ampliarmos essa visão, também compreenderemos que todos nós, sem exceção, temos um potencial infinito, e que esse potencial nos torna fraternalmente semelhantes. Tudo o que possuímos está presente em toda a humanidade, e aqui se incluem nossas verdades e visões de Deus.
Dessa forma, podemos afirmar que o grande mal do século XX, o individualismo, será a grande ferramenta evolutiva da era de Aquário, pois ela será a chave para acordar a semente divina em cada um de nós.
Osho, por que você sempre nos diz para sermos felizes, se, antes da iluminação, a pessoa tem de chegar a um pico de dor e angústia? Se eu nã...
-
A nossa consciência comum é considerada como um "estado contraído e defensivo". Se a parte oculta do iceberg é maior que a parte e...
-
O que eu disser só se tornará uma experiência para você se for colocado em prática. E de que modo colocar isso em prática? Ficando frente a ...
-
Pensamentos de Sai Baba Há alguns anos, nas olimpíadas especiais de Seattle, nove participantes, todos com deficiência mental, alinharam-se ...