quinta-feira, 22 de outubro de 2009
Somente na eternidade a bem-aventurança é possível; no tempo, no máximo, o prazer e, na pior das hipóteses, o sofrimento - mas ambos são fugazes. Não têm naturezas diferentes, o sofrimento vem e vai, o prazer vem e vai. Eles são momentâneos, bolhas de água.
A bem-aventurança não tem contraparte, ela não é uma dualidade de prazer e sofrimento, dia e noite. Ela é não dual, ela não conhece o oposto. Ela é uma transcendência. Tente estar mais e mais no presente, não se mova demasiadamente na imaginação e na memória. Sempre que você descobrir a si mesmo perambulando na memória, na imaginação, traga você de volta para o presente, para aquilo que estiver fazendo, para onde você está, para quem você é. Puxe repetidamente você de volta para o presente. Buda chamou isso de recordação de si mesmo; nessa recordação, aos poucos você entenderá o que é a eternidade.”
(Osho - Todos os dias)
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