domingo, 9 de agosto de 2009
Hoje em pleno domínio da Lua Cheia em Aquário, estamos vivendo uma Cruz planetária catalizada por Vênus em Caranguejo.
Vênus em oposição a Plutão e Saturno oposição Urano. Saturno está tb em quadratura com Marte.
Aqui em São Paulo um dia lindo, no entanto no astral tensão precipitando mudanças, imprevistos, contrariedades...
a saída é amar, amar, amar ainda que não seja correspondido, ainda que as coisas não saiam como quer... Viva Eros e o amor incondicional, não porque seja espiritualmente positivo, mas por ser a forma mais inteligente de viver o amor, o prazer, o carinho, a troca... Deixe fluir... Aceite o que é possível e aprofunde no que rola... Saiba que vai ter que mudar, o mais provável é que esteja preso em condicionamentos, valores e costumes que já não funcionam mais e que sempre que se rege por eles é conduzido ao sofrimento e a dor. Acorde... a velocidade esta aumentando... Tenha certeza que o projeto humano para o planeta Terra é perfeito, mas para poder usufruir da sua beleza é necessário upgrade, mudança e transformação na velocidade dos sinais...
A quadratura de Urano Plutão vai ser a grande trama de agora a 2012... Saturno se aproxima a oposição com Urano e logo depois a quadratura com Plutão, até lá agora nestes dias Vênus, para o fim de agosto, Marte, e assim a Lua todo mês, o Sol e Mercúrio a cada quatro meses... irão ativando a cruz que tem nas outras tres pontas Saturno, Urano e Plutão... armando sua configuração de poder na entrada de Urano em Áries e a quadratura exata em 2012, o ano assinalado pelos Maias, como o ano da grande passagem, alegria, seremos nós os protagonistas principais deste momento especial do planeta terra e o genero humano
Logo depois vou escrever com mais tempo.
Agora desfrutem deste texto do astrólogo Paldem Jenkins sobre o Ciclo Urano-Plutão que nossa bela e talentosa colega Bete Torii traduziu para nos
Os ciclos de Urano-Plutão e as tempestades da história
Palden Jenkins Traduzido por Bete Torri
Examinamos aqui os efeitos de raios e trovões de Urano e Plutão.
*Comportamento humano ‘default’ (na falta de outro) *
O problema é que nós humanos tendemos a evitar explorar muitas de nossas grandes oportunidades, quando nos são oferecidas. Arrastamos o passo e resistimos às mudanças até que nossas orelhas são puxadas e a dor exclui outras alternativas. Estamos muito acostumados a esse comportamento. O resultado é que o potencial de mudança se acumula até que o dique se rompe – e daí os bebês são jogados fora com a água do banho. Isso acontece particularmente quando Urano e Plutão plantam minas ocultas e mandam mísseis contra tudo que é regularidade e estabilidade. Bênçãos e crueldades se juntam em sua ação de martelo, golpeando multidões e recrutando aqueles indivíduos que, por escolha ou infortúnio, são chamados a surfar a onda do destino ou passar pelo espremedor no interesse de todos.
A Revolução Chinesa de 1911 e a Revolução Russa de 1917 cavalgaram nas costas das oposições Urano-Plutão, de 1901-02, e Urano-Netuno, de 1906-10. A dilação de tempo entre energia e resultado, causada principalmente pelo conservadorismo das dinastias Manchu e Romanov, não diminuiu a pressão pela mudança. Deu à mudança mais tempo para se fortalecer até constituir uma força incontrolável. Se essas dinastias tivessem escolhido a reforma, algumas décadas antes, poderiam ter se saído muito melhor na história – sem contar os povos que governavam. A desgraça que se viu na Rússia e na China, no século 20, poderia ter sido bem diferente.
A adoção de padrões de resistência default torna a ação conjunta de Urano e Plutão uma força radical e esmagadora na história – destruidora de estruturas. Trovões (Plutão) e relâmpagos (Urano)! Frequentemente – ainda que não sempre – esses dois planetas conseguem precipitar diversas transições em um só salto. E então pode-se levar décadas para assimilar os efeitos. Provas disso podem ser encontradas por muitos leitores no próprio período da sua vida, verificando os efeitos globais e sociais da conjunção de 1965-66 em Virgem – sobre o que falarei mais adiante.
*Radicalismo e conservadorismo*
Urano e Plutão não significam automaticamente mudança para adiante. Eles torcem barras e abrem buracos nas paredes, deixando-nos em situação de responder às vívidas opções apresentadas. Um setor da sociedade pode tomar um caminho e outro setor, outro. Nem sempre é “o povo” que lidera e as autoridades saturninas que resistem – também acontece a “revolução a partir do alto”, como Mao Tse Tung tentou na Revolução Cultural chinesa dos anos 60.
Urano e Plutão têm seus próprios estilos característicos de criar resistência e conservadorismo. Eles podem forçar as pessoas a encarar seus medos, exacerbando a resistência à mudança ao ameaçar com insegurança ou desastre. As resistências de Urano incluem o desvio das energias sociais. Dois exemplos disso são as guerras napoleônicas e a Primeira Guerra Mundial: ambas capturaram energias populares nascentes que se tornavam perigosas para a ordem estabelecida. No entanto, quando se brinca com tais forças, elas podem sair pela culatra. Urano pode sequestrar novas iniciativas por meio de trapaça, também, como nas revoluções de 1848, quando as burguesias européias roubaram as energias inquietas dos trabalhadores da indústria para fortalecer seu próprio poder.
Os padrões de resistência de Plutão incluem a opressão direta e a escalada do controle social. Dois exemplos relativamente recentes foram a aniquilação dos protestos e a ilegalização do LSD, por volta de 1968-70, ou, pior, a encampação nazista da Alemanha em 1933 (durante uma quadratura Urano-Plutão). Neste caso, a supressão das minorias disfarçou o controle e coerção sutis das maiorias. Outro exemplo plutoniano é o uso do medo abjeto e da destruição – sendo exemplo recente o uso de desfolhantes e de napalm, no Vietnã, no fim da década de 60.
Gengis Kan, mestre da blitzkrieg medieval, lançou os mongóis à violência por volta da conjunção Urano-Plutão (em Câncer) de 1201. Na época da quadratura de 1236-39, eles ameaçavam a Eurásia, e na época da oposição de 1283-86, dominavam boa parte dela. O auge de Timurlenk, o mercador do terror neomongol, famoso por suas pilhas de caveiras, ocorreu mais tarde, durante a importante configuração da década de 1390 (mencionada em artigo anterior), com Urano e Plutão em oposição. Terror, de fato.
Há um giro e uma reação, ocultos: essas forças são, afinal, incontroláveis. A energia das revoluções pode muitas vezes se transformar em caos, levando à recriação daquilo que foi destruído, em nova forma: a execução de Luís XVI em 1793 se transformou na coroação de Napoleão em 1799, e a morte do Czar Nicolau em 1917 levou à ascensão de Stalin em 1924. A lição histórica, aqui, é que se as forças da mudança são bloqueadas, elas se tornam selvagens, levando ao excesso e a uma consequente reação, conferindo poder a figuras históricas com a coragem de tirar vantagem de uma situação. Entretanto, tais detentores do poder geralmente encarnam algo da psique coletiva que deseja o controle autoritário, mesmo que peça o contrário.
As influências de Urano e Plutão não são simples e nítidas. Durante a quadratura Urano-Plutão de 1933-34, uma necessidade urgente de reativar as economias enfraquecidas após a crise mundial de 1929 levou, na Alemanha, à ascensão de Hitler (ele foi visto, a princípio, como reformador e salvador da nação) e, nos EUA, ao “New Deal” de Roosevelt (uma ação esclarecida que na verdade deu um insidioso ponto de apoio a interesses empresariais-militares de segundo plano). De forma semelhante, na conjunção de meados da década de 1960, houve uma efusão mista, na música popular, tanto de energias luminosas ("All you need is love") e como sombrias ("I am the god of hell-fire..."), trazendo arquétipos muito confusos para o domínio público.
*Chips e hippies da paz*
Olhemos mais profundamente a década de 60. Os notáveis avanços que estavam acontecendo nessa época eram tão enormes, exuberantes e fundamentais que, mesmo tendo havido muita supressão de seus fomentadores, em seguida, tais avanços foram penetrando indelevelmente na consciência do grande público, durante as décadas subsequentes. Suas implicações ainda não foram inteiramente absorvidas pela sociedade. Com o tempo, a escala de supressão na verdade ajudou o crescimento daquilo que foi suprimido: a repetida negação, nas últimas décadas, de questões militares, ecológicas, de saúde e de direitos humanos por políticos, imprensa, cientistas e outras autoridades, levou à corrosão do poder dessas mesmas autoridades aos olhos do público.
Tomemos apenas dois dos elementos característicos dos anos 60 (e do signo de Virgem): o microchip e os movimentos sociais de protesto e consciência das coisas. Foi preciso esperar até o fim dos anos 70, com o surgimento do computador pessoal, para que os efeitos microchip impactassem a sociedade mais ampla. Hoje, no ano 2000, os desdobramentos em implicação social desse item tecnológico crucial ainda são jovens e incompletos, a despeito da proliferação da Internet, dos telefones móveis e uma profusão de instrumentos.
A sociedade usou essas aquisições tecnológicas para expandir e reforçar seus padrões estabelecidos de dominação dos negócios e da imprensa e uma economia de anfetamina, estabelecidos há um século, mas a verdadeira transformação social e global surgida dessas tecnologias ainda está por acontecer. Ondas de avanço dessa transformação estão simbolizadas nas tensões nacionalistas-globalistas da nossa época, em enormes deslocamentos nos valores sociais e na erosão das instituições tradicionais centralizadas. Há mais coisas para acontecer. Essas tecnologias não foram suprimidas, mas cooptadas para uso em aplicações comercial-científico-militares, ao invés de terem um compromisso com o despertar, o bem estar e a mudança do público.
O movimento Flower Power foi um catalisador de muitos movimentos emergentes que tinham estado à espreita, sob a superfície, desde os anos 1890: despertar espiritual e conceitual, consciência ecológica, o movimento feminino, direitos humanos e das minorias, dieta e estilo de vida. Esses impulsos irromperam nos anos 1960s em um mundo surpreso, mas logo se recolheram abaixo da superfície, para emergir de forma disfarçada mais tarde, em pequenas porções pervasivas. Já em 1989 (a quadratura Urano-Plutão), muitos desses princípios eram nominalmente aceitos ou percebidos pela corrente principal de pensamento. A maré cheia das mudanças envolvidas ainda não aconteceu. Sim, muitas mulheres têm emprego e poder, hoje, mas a integração de valores femininos na sociedade é muito mais lenta. Sim, o crescimento de consciência e a mudança de estilo de vida penetraram, mas somente na medida em que são mantidos em nível confortável e pessoal. Suas implicações sociais e civilizacionais mais amplas ainda não despontaram. Mas estão mais próximas agora do que há trinta anos.
No caso desses dois profundos filamentos históricos, o ponto plausível de integração será provavelmente a futura oposição Urano-Plutão de 2046-48, ou até mesmo a conjunção de 2104. Essa afirmação pode desapontar alguns discípulos da nova-era que preferem ajustes transformadores rápidos, mas a dimensão da mudança envolvida é tão grande e profunda, que ela toma uma extensão de tempo grande assim. A história transcende de forma irritante nossa vida tão curta! As árvores que plantamos levam mais de um século para se tornarem uma floresta madura. Não há dúvida de que chegamos à Lua em 1968, mas as assimilações mais profundas das implicações das viagens espaciais ainda estão distantes – mesmo que alguns ETs aterrissem amanhã!
Conjunções e oposições Urano-Plutão podem trazer mudanças súbitas e radicais, como uma diarréia catártica, mas sua integração plena leva gerações. Os ciclos Urano-Plutão certamente agiram as coisas, mas os ciclos Netuno-Plutão agem como um motor mais fundamental de mudança. Se tomarmos os ensinamentos radicais sobre o amor difundidos por Jesus, que nasceu durante a oposição Urano-Plutão de 6 a.C. a 1 d.C, já se passaram dois milênios e ainda não criamos o Céu na Terra! Grande coisa, a ação rápida de Urano! E, no entanto, os ensinamentos essenciais desse homem não estão obsoletos.
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